Resenha: A Menina Mais Fria de Coldtown

Livro: A Menina Mais Fria de Coldtown
Autor(a): Holly Black
Ano: 2014
Páginas: 384
Livro Único

Sinopse (Skoob): No mundo de Tana existem cidades rodeadas por muros são as Coldtowns. Nelas, monstros que vivem no isolamento e seres humanos ocupam o mesmo espaço, em um decadente e sangrento embate entre predadores e presas. Depois que você ultrapassa os portões de uma Coldtown, nunca mais consegue sair. Em uma manhã, depois de uma festa banal, Tana acorda rodeada por cadáveres. Os outros sobreviventes do massacre são o seu insuportavelmente doce ex-namorado que foi infectado e que, portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrível. Atormentada e determinada, Tana entra em uma corrida contra o relógio para salvar o seu pequeno grupo com o único recurso que ela conhece: atravessando o coração perverso e luxuoso da própria Coldtown.




“A Menina Mais Fria de Coldtown” conta a história de Tana, uma garota que acaba dormindo na banheira durante uma festa e, ao acordar, encontra todos os amigos mortos, drenados por vampiros, a não ser por seu ex namorado, Aidan, e um vampiro preso no mesmo quarto que ele. Tana então tem a louca ideia de ajudar o vampiro a fugir junto a ela e Aidan, para uma das Coldtowns, lugares em que o governo prende vampiros e infectados, que na visão das pessoas de fora nada mais é que uma grande festa que não acaba nunca.
O vampiro, Gavriel, acaba se mostrando gentil e disposto a ajudá-los. No caminho, encontram Winter e Midnight, dois irmãos gêmeos e blogueiros que querem documentar sua ida à Coldtown e mostrar ao mundo como é a transformação em vampiros.
Foi o primeiro livro que li da autora, apesar dela ter livros bem famosos. Adorei a escrita dela, foi bem cativante e me fez ter vontade de ler imediatamente todos os seus outros livros. É uma leitura que flui, simplesmente não consegui desgrudar do livro.
A personagem principal, Tana, se mostrou corajosa e foi amadurecendo no decorrer da trama. Gostei muito da personalidade da garota, ela sabia tomar as decisões certas quando precisava.
Gavriel, o misterioso vampiro que Tana salva, é um personagem galante e educado. Pelo menos com Tana. Adorei o romance entre os dois, o modo como a paixão foi se desenrolando.
O livro continha vários flashbacks da vida dela e alguns de Gavriel, e apesar de muita gente tê-los achado monótono, achei que eles foram essenciais para entendermos melhor cada um deles.
Apesar de Aidan ter sido um completo babaca com Tana quando eram namorados, confesso que acabei gostando dele. Mesmo não tendo mais nenhum tipo de envolvimento com a garota, eles ainda eram amigos e se preocupavam uns com os outros.
Adorei o modo como Holly Black nos apresentou às Coldtowns, um lugar onde vampiros fazem o que querem e tem sangue à vontade para se empanturrar. Mas não apenas vampiros moram lá. Várias pessoas ficaram presas dentro dos muros quando decidiram cercar as cidades e havia sempre novas pessoas indo até lá com o sonho de um dia serem transformadas em vampiros, como Winter e Midnight. Não gostei muito desses personagens, achei a razão para os dois quererem se transformar bem ridícula. Achei Winter muito influenciável, quase sem uma personalidade própria, que seguia cegamente a irmã em tudo.
Por fim, achei a diagramação incrível. Todas as páginas contem pequenos desenhos como se fossem respingos de sangue. A capa é linda, uma das minhas preferidas da minha estante. Infelizmente encontrei vários erros gramaticais, alguns bem bobos, mas nada que atrapalhe muito a leitura, apesar de ser difícil interpretar algumas das frases.

Concluindo: Preciso muito de uma continuação! Infelizmente é livro único, mas vamos rezar pra autora decidir escrever mais. Adorei tudo no livro. Fiquei bem decepcionada com a Novo Conceito pelos erros, que em uma revisão rápida poderiam ser notados, mas não influencia em nada no amor que tive por esse livro. Pretendo ler outros de Holly Black o mais rápido possível!

Nota



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